( Resenha ) Só o Amor pode Curar de Clara Benicio @grupopensamento - Clã dos Livros

( Resenha ) Só o Amor pode Curar de Clara Benicio @grupopensamento

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Editora Jangada
Grupo Editorial Pensamento

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Resenha


Em Só o amor pode curar, a escritora brasileira Clara Benicio narra um romance que atravessa muitos obstáculos com o desejo de viver um amor verdadeiro.

Bia e seu pai gostavam de passar finais de semana na casa da família em Petrópolis-Rj, até que, ao voltarem para o Rio de Janeiro, sofrem um grave acidente. Seu pai é arremessado do carro e não resiste. Bia fica em coma por meses, sendo cuidada pelo irmão mais velho, Charles que é médico, recém-formado.

Sua recuperação foi muito lenta, porém conseguiu terminar o Ensino Médio e ingressar na Faculdade de Literatura. Ela era uma jovem apaixonada por livros. Tímida, reservada, mais com uma beleza única. Com desejo de conquistar sua independência, após a morte de sua mãe, Bia decide trabalha a noite como sommelier em um restaurante onde conhece Rodrigo, um empresário que se apaixonou por ela, e persistiu até conseguir seu amor. 

Ela decidiu viver um relacionamento com Rodrigo, seu primeiro namorado e que a surpreende com um pedido de casamento. Construíram uma história juntos, casaram sem grande cerimônia, algo somente familiar. Eles viviam o casamento entre as viagens de negócio de Rodrigo. 

Bia sentia-se incompleta com aquela relação. Muito solitária só tinha a companhia de Charles, seu irmão mais velho que se dedicava a sua profissão, sua irmã mais nova que se dedicava aos estudos para ingressar à faculdade de Medicina e seu grande amigo Rapha, amigo este que fizera no inicio de sua graduação.

Seu gosto pela literatura impulsionava Bia à fazer um trabalho voluntário no hospital, onde lia trechos de livros para diminuir o sofrimento dos paciente e seus familiares. Após seu acidente, ela desenvolvera uma sensibilidade com o próximo. Ela agora tinha um dom de visualizar a áurea das pessoas, assim sua ajuda ao próximo era mais eficaz.

Seu casamento não estava muito bem e em uma viagem para o interior de São Paulo, onde tentavam passar um tempo maior juntos, uma experiência marcou a vida de Bia. Enquanto seu marido participava de uma reunião de trabalho, ela decidiu ir até um antiquário e parou no setor de livros onde troucou olhares com um rapaz interessado no mesmo livro que ela ... e Bia se perdeu naquele olhar sincero. 

Léo era um jovem sensível e com um grande gosto por literatura. Bia via sua áurea brilhar, ofuscando até mesmo seu rosto. Conversaram por minutos e com grande delicadeza, ele deixou que ela ficasse com o livro. Aquele encontro inesperado não saiu da cabeça dela por anos. 

Bia se tornou professora da Faculdade de Literatura e no início de um semestre foi surpreendida com um aluno ouvinte que estava ajudando um de seus alunos que estava doente. Ao final da aula, o jovem veio até ela e em pouco tempo, ela reconheceu o brilho que vinha de Léo, o jovem que não conseguiu esquecer por tanto tempo.

“Léo era uma pessoa muito amável, vivaz, iluminada. A luz de um sol muito brilhante em um dia de nuvens. E a energia que vinha dele, da bondade que transmitia, era fortíssima.”

Rodrigo percebia que o sentimento de sua esposa já não era o mesmo. As brigas de casal tomavam o tempo que tinham, até que ele foi fazer uma viagem mais longa e decidiram ter esse tempo para repensar seu casamento.

A amizade que crescia entre Bia e Léo era algo diferente, forte e sem explicação. Um sentimento que se transformou em amor. Um amor que não podia ultrapassar a amizade. Léo era comprometido com uma jovem, que tinha problemas de depressão e estava vivendo com a família por um tempo nos Estados Unidos, porém ao retornar ao Brasil, oficializariam o seu compromisso.

Mas, esse amor só crescia:

“Nesse momento da minha vida, só poderia pertencer a um homem, Léo, e a mais ninguém. Talvez nunca mais pudesse, mesmo que jamais ficássemos juntos. Eu só tinha olhos para ele (...)”
Na mesma proporção, as barreiras frente a esse amor, também cresciam:

“Bia, amo você, mas não posso mais continuar vivendo assim, nessa gangorra. Não posso mais viver ao seu lado com um amigo, isso está me matando. Porque, embora sinta uma dor terrível só de pensar nisso, em me afastar de você...”
O inevitável aconteceu. Bia e Léo precisaram deixar que suas vidas dessem rumos diferentes do que desejavam. Bia decidiu estudar na Itália, um de seus sonhos que adiava nas tentativas de viver o seu amor.

A distância não foi capaz de apagar um amor tão forte como o de Bia e Léo. Um amor dessa proporção faz o impossível se tornar possível, pois pode vencer, curar, libertar... 

“Não há sentido a minha vida sem você aqui. E agora que você partiu, não sei se consigo viver. Não sem você.” 

Se permita entrar em uma linda história de amor que precisa ultrapassar e enfrentar as barreiras reais da vida, como a doença, o tempo e  até mesmo a morte.

Eu amei essa história de amor, um amor verdadeiro que pode curar!


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